JUDADORES – A MÃO QUE CHEGA ONDE PARECIA IMPOSSÍVEL

Carla Klaritmar
17 de jul.
2 min de leitura

Atualizado: 13 de ago.

Querido(a) AjudaDor,

Hoje, queremos te contar uma história que você ajudou a escrever.

Durante alguns anos, nosso projeto chegou até um dos lugares mais desafiadores e esquecidos do mundo: Kibera, a maior favela da África, localizada nos arredores de Nairóbi, no Quênia. Estima-se que mais de 250 mil pessoas vivam amontoadas em apenas 2,5 km². As casas, feitas de lata e madeira, muitas vezes não têm água encanada, eletricidade ou esgoto. O cheiro, o barulho e a pobreza são quase sufocantes.

É um lugar onde a infância termina cedo demais, onde o som de tiros pode interromper uma aula e onde uma simples refeição pode decidir se uma criança irá à escola ou não.

Foi exatamente ali que, com sua ajuda, a esperança chegou.

Graças ao apoio dos AjudaDores, conseguimos sustentar, durante anos, um projeto que alimentou mais de 200 crianças, ofereceu educação, apoio psicológico e espiritual, além de momentos de lazer — algo quase inexistente nessa realidade. Vimos crianças sorrindo pela primeira vez, recebendo material escolar nas mãos, aprendendo a cantar, orar e sonhar.

Um desses pequenos se chama Moses (nome fictício, por segurança). Ele costumava fugir de casa para não ser espancado pelo padrasto e dormia entre barracos. Quando chegou ao projeto, não falava com ninguém e sempre tremia de medo. Um dia, após um o projeto infantil, ele se virou para uma das líderes e sussurrou:

"Se Deus me ama mesmo, será que posso pedir para dormir em paz hoje?"

Naquela noite, ele dormiu.

Naquela noite, você também esteve lá, com sua contribuição.

Mas não paramos por aí.

Com o tempo e a confiança gerada pela constância do apoio, conseguimos ajudar o projeto a dar um passo ainda maior: a criação de um restaurante na cidade. Um espaço pequeno, simples, mas que emprega mães em situação de vulnerabilidade e gera recursos para manter a alimentação e o funcionamento das atividades com as crianças. Atividfades com música e escolares.

O projeto se tornou independente e sustentável. Ele continua crescendo com a força da equipe local, com muita dignidade e coragem. E tudo isso começou com um “sim”. O seu sim.