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Brumadinho — Quando tudo desmoronou, o amor precisou ser mais forte

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Algumas imagens não saem da memória.

As fotos que tirei nos dias seguintes à tragédia de Brumadinho ainda me acompanham como cicatrizes que falam.


Era como andar por um campo de guerra…

Mas sem bombas.

Sem gritos.

Só lama. Silêncio. E olhares vazios.


Famílias que perderam tudo. Vidas soterradas — no corpo e na alma.

Não havia água. Não havia direção.

Mas havia dor. E um clamor que poucos conseguiam escutar.


Foi naquele cenário que eu e minha equipe decidimos ficar.


Levamos água potável quando nem esperança parecia limpa.

Oferecemos apoio emocional — com escuta, com abraço, com presença.

E, mais do que isso: decidimos sustentar a esperança enquanto tudo à volta estava desabando.

Durante o primeiro ano após o desastre, nos envolvemos diretamente na criação e manutenção de um projeto para 70 crianças da região — crianças que perderam não só a escola, mas o chão emocional.


Ali, demos continuidade.

Criamos espaço de cuidado, acolhimento, afeto.

E enquanto o mundo andava… nós permanecemos.


Essa grande obra só foi possível porque não fizemos sozinhos.

O Instituto Elopes, o Refúgio Brasil e a FEPAL (Federação das Entidades Palestinas no Brasil) se uniram. Misturamos forças, fé, compaixão e trabalho.

E provamos que mesmo nos escombros, o amor pode florescer.


Cada sorriso de uma criança era um sinal: a vida está tentando voltar.

Cada gesto de carinho era um tijolo no recomeço.


Porque ajudar vai além de doar coisas.

É doar-se. É estar.

E foi isso que fizemos.


As fotos que tenho de Brumadinho não são para causar pena.

São para lembrar que existe amor que não desaba.

Existe fé que sustenta.

E existe gente — como você — que pode se tornar parte disso.


Hoje, te faço um pedido sincero

Se você já caminha com a gente nessa missão: obrigado. De verdade.

Foi a sua generosidade que nos ajudou a estar onde poucos chegaram.


Mas ainda há muito a ser feito.

E por isso, venho te pedir:


➡️ Continue sendo um Ajudador.

➡️ E se puder, vá além: aumente sua contribuição e compartilhe essa causa com seus amigos, familiares e colegas.


Porque o amor que reconstrói precisa de mãos, corações e vozes.


Vamos juntos onde quase ninguém vai.

E vamos mostrar que a solidariedade pode — sim — ser um estilo de vida.



"Solidariedade como estilo de vida"


Everton Lopes

Influenciando pessoas. Gerando Vidas.

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