(1934–2010) foi pediatra especialista em saúde pública. Em 1983, fundou a Pastoral da Criança, o programa de trabalho social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em 2006, ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
Zilda Arns Neumann nasceu em 25 de agosto de 1934 em Forquilhinha, Santa Catarina. Ela era filha de Gabriel Arns e Helena Steiner Arns, de origem alemã e irmã de dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.
Aos 21 anos, Zilda casou-se
com Aloisio Neumann, carpinteiro, com quem teve seis filhos. Marcelo morreu logo após o nascimento. Rubens (veterinário), Nelson (médico), Heloísa (psicóloga), Rogério (gerente de negócios), Silvia (administradora de empresas), ela morreu em um acidente de carro em 2003. Zilda ficou viúva em 1978. Enfrentando oposição do pai, ela estudou medicina na Universidade Federal do Paraná, com especialização em pediatria, saúde pública e sanitária. Iniciou sua vida profissional no Hospital Infantil de Curitiba.
Pastoral da Criança
Em 1983, por influência de Dom Paulo, Zilda e Dom Geraldo Majella, arcebispo de Salvador, elaboraram um plano para diminuir a mortalidade infantil com o uso do soro caseiro, foi criada então a Pastoral da Criança. No começo era só um grupo de voluntários do Paraná. O trabalho começou na pequena cidade de Florestópolis. Zilda Arns esteve à frente da Pastoral, ao longo de 25 anos. Além de vinte países da América Latina, Ásia e África.
Fez muitos trabalhos como:
O trabalho foi fundamental para reduzir a mortalidade infantil, levando Zilda Arns a receber a indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2006.
Para alcançar a indicação ao Prêmio Nobel, Zilda Arns esteve presente nos cantos mais inóspitos do Brasil.
O programa se expandiu e alcançou 72% do território nacional, além de vinte países na América Latina, Ásia e África.
Zilda participou de eventos, realizou palestras, acompanhou comitivas da pastoral, um trabalho que mudou o destino de milhões de crianças.
Em outubro de 2009 esteve em Timor Leste, onde a Pastoral auxiliava mais de 6000 crianças.
Em janeiro de 2010 saiu de Curitiba e partiu para Miami, onde pegou outro avião que a levou até Porto Príncipe, no Haiti, onde faria uma palestra sobre seu trabalho na Pastoral, para um grupo de religiosos haitianos.
Falecimento
No dia 12 de janeiro, quando terminou a palestra, permaneceu no prédio paroquial da Igreja Sacré Coeur, respondendo algumas perguntas dos religiosos, foi nesse momento que aconteceu o terremoto que destroçou Porto Príncipe. O prédio de três andares virou um amontoado de pedras e vigas. Zilda foi atingida na cabeça e morreu na hora, junto com outros religiosos que estavam na sala. O corpo de Zilda Arns foi levado a Curitiba em um conversível sob os aplausos da multidão que se despedia da benfeitora. Zilda Arns faleceu em 12 de janeiro de 2010 em Porto Príncipe, Haiti.
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