O Amor não é... um sentimento; uma atitude feliz e conivente com os erros dos outros e irresponsável, mas o amor é uma decisão que envolve um conjunto de princípios e ações. Vivemos numa época em que o Amor é cada vez mais banalizado, o mundo (seja ele religioso ou não) não compreende o que é o Amor.
Cada um só dá o que recebeu e tem, assim fica difícil exigi-lo de quem não se relacionou ou não se relaciona com o assunto. Quem tem propósito Ama; Quem ama tem propósito.
Hoje confunde-se "libertinagem" com Amor, e as "cobranças", que são demonstradas pelo cuidado e compromisso, são consideradas falta de Amor. Aquele que ama, chama a atenção, repreende e cobra quando necessário, porém são reconhecidos pelo mundo atual como "falta de amor".
Pense nisso
Cada um só dá o que recebeu e tem, assim fica difícil exigi-lo de quem não se relacionou ou não se relaciona com o assunto. Quem tem propósito Ama; Quem ama tem propósito.
SERÁ QUE ISSO NÃO É AMOR?
Quando apresentamos a vara aos nossos filhos, será que é fata de amor? Será que é sinal de raiva? Ou é uma demonstração de cuidado em Amor? Quando lembramos nossos filhos sobre o que temos feito em seu favor, como: (escola, comida, casa, roupas, brinquedos, diversões, etc) não estamos jogando na cara, mas ensinando e gerando a consciência de GRATIDÃO (algo raro hoje em dia). Aliás, é assim que devemos tratar crianças, sempre devemos mostrar a elas o que acontece, como acontece e como elas devem reagir, sejam elas crianças de 6 ou 40 anos de idade, pois, pessoas Imaturas, devem ser tratadas como tais. Sim, o Amor gera "cobranças". Os mais antigos chamam isso de cuidado e disciplina, isso tem a ver com gratidão. (mas hoje no mundo depressivo e dodói que vivemos...hum, difícil, hein!!!!) O amor é demonstrado por propósitos, pois não deve buscar simplesmente satisfazer o outro, perceba o exemplo: Se um viciado lhe pedisse ajuda para a família e você lhe desse algo, talvez se sentisse satisfeito com a ajuda momentânea, mas, e se ele a usasse para comprar drogas, o que você faria? Provavelmente ficasse chateado e chamaria a atenção deste rapaz. Pois satisfazê-lo não é suficiente, quando o ato de ajuda é o fim nele mesmo, isso não tem nada a ver com amor. O AMOR CUMPRE PROPÓSITOS
O Amor cumpre propósitos, e o propósito deve estar sempre relacionado com compromissos e responsabilidades. Sua demonstração espera reações em direção a ele.
Gosto muito de história e sou apaixonado por histórias bíblicas também.
Houve um homem chamado João (era apóstolo e discípulo de Jesus) ele escreve no Evangelho no capitulo 3 e verso 16, sobre o testemunho de Deus em amar a humanidade e entregar Seu Filho por ela, será que Deus estava jogando em nossa cara o que Ele fez, ou estava ensinando e nos chamando a atenção sobre como devemos proceder em gratidão pelo Sacrifício feito?
Outro personagem é Paulo (o apóstolo) falou que ajudou, contribuiu, deu oportunidades, etc... e estes ajudados, com atitudes de ingratidão o desamparou... ele estava jogando na cara? Estava cobrando? (falou sobre Himineu, Fileto, Alexandre, Demas entre outros)... Paulo nos recomendou a nos afastarmos destes (Bíblia, II Timóteo 3.2).
Os ingratos, são como sanguessugas, como vampiros que sugam tudo o que podem (sua força, expectativas, dinheiro, tempo e até sonhos) e depois que tudo fica seco, saem de partida para a próxima vítima (que chamam de relacionamento ou amizades).
Estes, não entenderam o Amor que deveria falar por si próprio, mas, torna-se um idioma muito complexo para os ignorantes e analfabetos no assunto. Ao ponto de ter que ser explicado em textos como este.
Deus nos amou e espera que vivamos nele. Isso é cobrança? Que grau de imaturidade que se vive hoje em dia, porém atualmente confunde-se liberdade com libertinagem e usam-na para fugir do compromisso e da responsabilidade.
O Amor faz com que o Muçulmano se comprometa com o grupo e Mesquita que diz fazer parte, o Católico com a paróquia e seus frequentadores, o Cristão em geral com as pessoas que diz e chama de irmãos. Não se comprometer não significa liberdade, mas apenas descaso e "PseudoAmor".
Muitos pais (adultos) não se comprometem, não assumem responsabilidades, e quando assumem não se comprometem. A palavra dada não vale mais nada na sociedade atual, e quando chamamos atenção sobre isso (o que é encarado como cobrança por alguns), a choradeira começa. Atitude digna de uma criança mimada, de um coração orgulhoso e amante de si mesmo.
Isso beira a idolatria própria.
INGRATIDÃO Se os pais agem assim, imagine seus filhos! Mas, quando seus filhos resolverem agir da mesma forma, resolverem mentir, dar uma palavra e não cumprir, não dizer mais obrigado, ou simplesmente sentar na mesa do almoço e ao invés de comer, jogar no lixo a comida do prato, pago pra ver se tudo isso não soará como ingratidão provido de um coração rebelde. Nestes momentos, provavelmente os "pais", chamarão atenção pela atitude, falarão sobre o desperdício e sobre valorizar todos os esforços feitos para que tivessem comida na mesa... isso não parece a "cobrança", tão criticada pelos "PseudoAmorosos" de plantão, que odeiam o ato de prestar satisfação pelo ato de amor recebido? Mas, agora vale né? Pois bem, dois pesos e duas medidas, não? Nossos filhos serão como nós. Só damos importância e somos gratos quando entendemos o valor.
Os ingratos buscam seus próprios interesses. O Amor não!
A ingratidão faz o que lhe apraz, o que serve para seu próprio benefício e o que lhe traz resultados pessoais.
A Ingratidão chamada de "Liberdade", é a maior demonstração do "Pseudo-Amor". Um amor de mentira, de fachada.
Há pessoas que se dizem tão livres, que se tornam escravas de si mesmas e livres de Deus.
Mas, entendo que esse cuidado e disciplina é forte e incomoda alguns.
e...
Concordo que não deveríamos fazer isso com várias pessoas (não deveríamos chamar atenção, disciplinar, repreender), pois é impossível explicar o valor das pérolas aos porcos. Porcos não conseguirão distinguir pérolas (que possuem valor) de lixo (o que não tem valor algum).
Porque porcos, continuam sendo porcos! Estes são alguns pensamentos que tenho sobre Amor e a Gratidão. Assim, pra mim a "Ingratidão é a atitude do Pseudo-Amor".
Por Everton Lopes
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